GRUPO DE AÇÕES E INVESTIGAÇÕES AUTOPOIÉTICAS
As pesquisas do GAIA partem do pressuposto da complexidade e da autopoiese em sistemas e redes cognitivas articuladas nas diferentes áreas a que se vinculam os pesquisadores e colaboradores. Tomamos a criação-recriação das tecnologias e linguagens, nas suas dimensões ética e estética, seja pela prática das artes, plásticas ou cinéticas, ou pelo domínio das novas tecnologias, técnicas, artes e linguagens como viabilizadoras de formas de invenção e de inclusão/exclusão dos sujeitos.
Apostamos no conhecimento-subjetividade como o que se tece junto, em teias transdisciplinares e, na formação humana para a complexidade: compreensão do mundo como sistema de redes autopoiéticas em permanente transformação. Pretendemos o saber que está com e para além do sujeito e do objeto, que se faz na relação, pois a marca da complexidade, sob cujas perturbações vivemos, é a interatividade radical. Pautamos essas buscas por marcadores como a permanente implicação do observador, a complexificação do par autonomia-rede e a inseparabilidade do viver-conhecer, entre outros.
Nossa produção repercute, mormente, a Biologia do Conhecer (Maturana e Varela); as teorias da imaginação poética (Bachelard, Merleau-Ponty e Ricoeur); as aprendizagens e transformações das linguagens em diferentes contextos (Dialogicidade em Freire); e da invenção de si e do mundo (Kastrup e Atlan). Desta forma, o GAIA aporta conhecimentos da educação, sociologia, linguagem, trabalho, psicologia e cultura especialmente quanto às transformações. Nossas ações, com significativa aceitação acadêmico-científica nacional e internacional conforme atestam as publicações (Cur. Lattes) de seus participantes, têm oportunizado interlocuções com Jorge Mpodozis (Universidade do Chile), Humberto Maturana (Instituto Matriztico), Pierre Lévy (Universidade de Otawa - Canadá), Peter McLaren (UCLA - USA), Lia Oliveira (UMINHO - Portugal).